Resumo do caso

Um paciente mulher de 68 anos procurou tratamento para reabilitar o setor posterior do segundo quadrante com uma prótese fixa sobre os dentes 2.3 a 2.6. Apresentava um defeito Classe III de Seibert na crista edêntula ao nível dos dentes 2.4 e 2.5, pelo que foi indicado um aumento do volume gengival na zona pôntica antes do tratamento protético, utilizando Geistlich Fibro-Gide^®.

Procedimento

Preparou-se um retalho amplo, tendo em conta as alterações volumétricas da matriz. Inicialmente, realizou-se uma incisão em espessura parcial na zona do pôntico, preservando o leito periosteal. Esta incisão estendeu-se da região mesial do dente 2.3 até à distal do dente 2.6. Posteriormente, aprofundou-se até além da linha mucogengival, assegurando o encerramento primário sem tensão.

Após medir o defeito (10x7x4 mm), a matriz de colágeno Geistlich Fibro-Gide® foi recortada a seco, ajustando-se às dimensões do defeito. Para evitar deiscências durante a cicatrização, arredondaram-se as bordas da matriz e reduziu-se a sua espessura.

A matriz foi posicionada e, ao humedecer-se com o sangue do leito, sofreu uma alteração volumétrica, permanecendo estável devido à sua aderência. Foi fixada ao retalho vestibular através de uma sutura horizontal em colchão para garantir a estabilidade. Finalmente, o retalho foi fechado com suturas horizontais e simples.

Acompanhamento do caso

Foi realizado o acompanhamento do aumento de volume gengival ao fim de 1, 2, 3 e 12 meses, já com a reabilitação protética concluída.

Realizou-se uma incisão em espessura parcial na zona do pôntico, preservando o leito periosteal, que foi estendida da região mesial do dente 2.3 até à distal do dente 2.6. Posteriormente, a incisão foi aprofundada em direção apical, ultrapassando a linha mucogengival, garantindo o encerramento primário sem tensão.

Foi feita a medição do defeito (10x7x4 mm).

Geistlich Fibro-Gide^® foi recortado a seco para ajustar-se às dimensões do defeito. Para evitar deiscências durante a cicatrização, as bordas da matriz foram arredondadas e a espessura do biomaterial foi reduzida.

A matriz Geistlich Fibro-Gide^® foi posicionada, e ao humedecer-se com o sangue do próprio leito, sofreu uma alteração volumétrica, mantendo-se estável devido à sua aderência. A matriz foi fixada ao retalho vestibular com uma sutura horizontal em colchão para assegurar a estabilidade. Finalmente, o retalho foi encerrado com suturas horizontais e simples.

O acompanhamento do caso foi realizado ao fim de 1, 2, 3 e 12 meses, já com a reabilitação protética concluída.